segunda-feira, 25 de maio de 2009

Só mais uma casquinha...



Estou com 30 semanas de gestação e conforme o tempo passa me dá a sensação de ansiedade e medo... 30 semanas... ¾ da gestação se foram e agora chego à casquinha final. Parece que foi esses dias que conheci o Ricardo, parece que foi esses dias que me assustei com a notícia da gravidez que, aliás, ainda parece ser mentira embora minha barriga tenha crescido numa quantidade surpreendente...

Sinto a pele esticada ao extremo, o peso para a frente começando a se diferenciar da característica anterior do peso dessa mesma barriga, que carrega esse mesmo bebê. Minha respiração está bastante diferente, sinto-me incomodada na hora de sentar e levantar, acho de repente dificílimo ficar agaixada para pegar algo em lugares baixos, não passo mais entre a máquina de lavar e a parede da lavanderia a não ser que dê uma boa apertada na barriga e meu gato Jack já entendeu que se não quiser tomar o remédio que está tomando para o tratamento de uma tosse, pode correr para a lavanderia porque lá eu não chego tão facilmente.

Pensando nesse tempo de gravidez e que já passei por quase toda a fase “interessante”, que já estou na reta final, comecei a pensar também que da próxima vez que for à casa dos meus pais, devo já voltar preparada com as roupas limpas da Alice, naquela bolsa organizada para levar à maternidade. Pensei também que em breve passarei pela tão marcante situação do parto (cesariana, se Deus quiser) e que a partir daí, terei dupla função: me recuperar de um corte na barriga e amamentar; ou seja, depois do corte serei finalmente mãe.

Junto com toda essa expectativa, um pouco de medo de não ususfruir do lado bom de tudo isso. Medo que a bebê morra ao nascer, medo de morrer durante o parto e deixar a filha tão sonhada para o mundo, medo de não realizar sonhos de diversas naturezas... É como se, por prudência, fosse melhor não sonhar.

Ontem comprei duas mamadeiras para completar o meu conjunto (a primeira mamadeira, ganhei da Maria Carolina, é lindíssima, do Palmeiras; meu time do coração), as duas da NUK, modelo mais comum mas que têm o bico ortodôndico que menos prejudica o desenvolvimento da boca da criança.

Por conta de todos esses medos e da incrível sensação de que mesmo faltando apenas 2 meses para o nascimento, a criança possa talvez ser uma ilusão, não tirei as mamadeiras da embalagem. Estão lá, esperando que uma boquinha pequena precise delas e seja esterilizada às pressas.

domingo, 17 de maio de 2009


sábado, 16 de maio de 2009

Semana Negra

Sei que meus escritos, meus desabafos nem sempre são os mais felizes... Talvez seja esse mesmo o propósito desse blog... Compartilhar com as pessoas o lado bacana e o não tão bacana da gravidez... A gravidez como ela é; com altos e baixos, dias bons e ruins e, como bem disse a Lelah, pode variar de uma tpm de 9 meses até uma graaande oportunidade de mudança na sensibilidade e nas aprendizagens diversas.

Essa semana fui assombrada por dois grandes fantasmas... Aliás...De assombração não têm nada, pois são muito reais...É que são de fato amedrontadores...

A primeira passou com a irmã da cunhada da Pri... Estava grávida de 9 meses e por negligência médica e demora excessiva em fazer o parto a bebê nasceu e depois de uma hora morreu...
Isso me faz sentir uma coisa:

m e d o

A segunda aconteceu agora de pouco... Foi o que me fez sentar aqui de madrugada pra escrever isso... Acabei de receber a notícia de que morreu assassinado o filho da Inêz, amiga de trabalho e de vida... Tomou um tiro pelas costas e se foi... Agorinha, faz cinco minutinhos.

Isso me faz sentir uma coisa:

f r a g i l i d a d e

quinta-feira, 14 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Meu primeiro Dia das Mães


Ah... Meu primeiro dia das mães não foi como o esperado... Tive uma discussão com minha mãe logo cedo e embora fosse uma discussão corriqueira, uma grosseria que me é muito peculiar, senti o quanto ela se magoou. Acho que eu estava pesada naquele dia, sem sentir ainda o lado bacana de ser mãe e sentindo que estava perdendo minha individualidade...Até com o Ricardo eu fui grosseira.

Curioso foi que para relaxar, eu lavei, botei pra secar e passei todas as roupinhas da Alice; e tenho que admitir: foi ótimo! Muito gostoso mesmo!Quero fazer isso mil vezes por ela!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Os hidratantes


Meu corpo ainda não foi castigado com as tão temidas estrias... Tenho estrias de outras épocas da vida. Da adolescência, quando fui bem gordinha e engordava e emagrecia com a mesma facilidade com a qual choro e dou risada em momentos de depressão. Mas a estria da gravidez tem para mim outro peso... O peso de quem está perdendo a virgindade no aspecto da reprodução e da responsabilidade... Perder isso e ainda acabar com o corpo não dá... Ainda mais por que eu tenho 9 tatuagens, algumas delas à mostra na foto, pra cuidar além da auto estima...

Os produtos que tenho usado são:
  • MATERSKIN (Brasil)

  • BATH & BODY WORKS (EUA)

  • AVÈNE (França)

  • ÓLEO CORPORAL PÓS BANHO NÍVEA (BRASIL)

  • ÓLEO VEGETAL PARA GESTANTE COM ÓLEO DE PASSIFLORA "MÃMAE E BEBÊ" DA NATURA (BRASIL)

  • LANSINOH (EUA)
Bem... se eu for acrescentando produtos ao uso diário, volto nessa mesma postagem e acrescento aqui. Se surgirem estrias, é por que a eficácia deles foi vencida pela minha gula e sedentarismo (maneira bacana e não colocar essas empresas em maus lençóis). Mas se minha pele resistir... Sei que devo mandar uma cartinha de agradecimento a cada um deles.

No momento os que tem me dado melhor impressão de efeito hidratante e eficácia são Avène, em primeiro lugar e Natura em segundo... Com o Lansinoh, estou fazendo uma experiência; além de passar como manda a bula, nos seios, passo o equivalente a um grão de feijão na mão, acrescento óleo (o da Nívea), misturo bem entre as mãos e passo na barriga. É a poderosa Lanolina à prova!

O que fazer nas consultas médicas?



Antes de engravidar achava mesmo que o Obstetra era um Ginecologista que sabia que tinha um bebê ali... Mesmo por que dificilmente o cara é Oftalmologista e Obstetra, ou Gastro e Obstetra... é sempre Ginecologista e Obstetra... Nada mais logico.

As primeiras consultas foram de extrema decepção, por que eu chegava, ele fazia algumas perguntas tipo...Se eu andava me sentindo bem, pedia exames, dava uma olhada, falava pouco, media pressão, pesava, e fazia uma graça diferente a cada consulta (aliás, ainda faz, pois eu continuo no processo de acompanhamento pré natal) como medir a barriga com fita métrica, ouvir o coração do bebê com um aprerelhinho.... E eu sempre saía dali com a ideia surreal do que é a gravidez com um milhão de questionamentos na cabeça que eu sequer conseguia transformar em perguntas...

Fui percebendo isso no dia a dia, principalmente após as consultas quando minhas amigas vinham perguntar como tinha sido, se eu tinha resolvido tal e tal coisas, se o médico tinha falado sobre tal e tal coisa... Aí eu me dava conta de que estava saindo das consultas sem sequer elaborar perguntas: o que é importante? Como um médico que sabe tão pouco a meu respeito vai me cortar a barriga e tirar de lá um bebê que diz pro mundo que eu não sou mais uma pessoa só ? (agora não digo só no sentido de solitária, mas no sentido de ser alguém descompromissada com a responsabilidade maior por outra vida)

Foi então que comecei a anotar em papéizinhos e na minha agenda mesmo, as perguntas a fazer para quando chegasse o momento da consulta... No começo, durante a consulta, não me sentia à vontade para fazer aquelas perguntas que pareciam tão idiotas... Eu dava uma passada de olho nas perguntas e dizia pra mim mesma..."Até parece que eu vou interromper esse senhor tão imponente pra perguntar se eu posso passar esmalte na unha...". E, assim, acabava voltando para casa com as perguntas sem respostas... E, por isso, as unhas permaneciam sem esmaltes, a cabeça sem o vinho, o rosto sem o creme rejuvenescedor...

Até o dia que criei coragem e abri minha agenda com o discurso que assumia dúvida com relação à relevância daqueles questionamentos todos, que eu vinha anotando há meses... A resposta do médico foi, como sempre, castradora, mas tinha em sua essência o fato de que, por aquilo mesmo, deveria sim perguntar.

Pois foi que a partir de então comecei a abrir três minutinhos em todas as consultas para fazer minha série de perguntas. Curioso é que boa parte delas nao é ele quem responde, sempre pede pra que eu pergunte ao hospital ou sempre responde que se essa pergunta fosse necessária, ele, enquanto médico não seria necessário... O pior é que essas situações me deixavam sair de lá com a sensação de pergunta respondida. Estranho? Bastante... Mas foi pensando sobre isso que deduzi o quanto os médicos são mitos salvadores que a gente cria e saía de lá também com nada mais nada menos que uma bronca por ter engordado demais e, quando ele não se esquecia (e nem eu), uma receitinha de um antidepressivo natureba qualquer... E é claro, o pedido do próximo ulra som para que eu pudesse ver a imagem da criancinha crescendo dentro de mim e começando, aos poucos a se parecer... Ora comigo, ora com o Ricardo.


sábado, 2 de maio de 2009

Visita às maternidades Santa Helena e Sepaco

De acordo com o meu plano de saúde, estou automaticamente fora dos hospitais mais legais de São Paulo... Embora não tenha esse tipo de pânico atrelado à emergências e fatalidades, seria bacana ter o parto num daqueles lugares luxuosos e bem bonitos de se ver... Mas... Voltando à realidade, resolvi escolher dois hospitais para visitar: O Santa Helena, que visitei hoje ( http://www.unimedpaulistana.com.br/site/general/content.aspx?pg=NA==) e o Sepaco que visitarei na próxima semana...

O Santa Helena não parece dos piores lugares embora eu não tenha me sentido mega bem e feliz em estar ali (tenho que considerar que tinha acabado de tomar um suco de laranja do MacDonald's e estava prestes a ter uma baita dor de barriga ali mesmo ao mesmo tempo em que me esforcei ao máximo para chegar em casa e usar um banheiro, digamos... mais saudável, considerando esses tempos de gripe suína)

Lá recebi várias orientações e informações como: não pode tirar fotos lá dentro, o pai pode dar o primeiro banhho e assistir ao parto (pensei que não pudesse), o bebê fica o tempo todo junto com a mãe, os horários de visita são bastante restritos e só entram dois visitantes por vez, não terei direito a um acompanhante.... A criança toma duas vacinas ainda no hospital: uma conta hepatite logo que nasce e uma contra tuberculose antes de sair.

Recebi também a lista de coisas pra levar à maternidade... Uma lista mais simples e real dos que as outras que tenho encontrado na internet.

Bem... Semana que vem, depois que eu visitar o Sepaco, incluo nessa mesma postagem uma avaliação do hospital e um comparativo entre os dois, quem sabe eu consigo me decidir!
Chegou a "semana que vem"e logo na segunda-feira fui visitar a maternidade do Sepaco. A visita foi bem mais tranquila pois não tinha uma multidão e eu fui acompanhada pela Tânia, uma assistente social que me levou para o hall onde ficam os quartos e o Berçário e ali ela me explicou tudo.

O esquema de hospedagem é bastante semelhante ao do Santa Helena. Eu e Alice dividimos o quarto com outra gestante e seu bebê, não poderemos ficar com acompanhante, podemos receber visitas em três momentos: das 11:00hs às 12:00hs, das 15:00hs às 16:00hs e das 20:00hs às 21:00hs... Sondei a possibilidade de pagar pela diferença na hospedagem, para que alguém da família fique 24 horas acompanhando e o horário de visita seja das 10:00hs às 22:00hs mas sai caro... Na verdade o maior conforto disso tudo é não ter que dividir o quarto com outra pessoa e seus visitantes... Se bem que sei lá o quanto isso incomoda...É tão pouco tempo e cada uma estará preocupada e com as atenções voltadas para questões tão únicas e íntimas.... Mas... Acho que visita é mesmo para pensar nessas coisas e para tomar essas decisões.
Se consegui tomar decisão quanto à escolha do hospital? Não... Na verdade gostei mais do Sepaco, me senti bem lá e não sei por que... Os dois hospitais têm lado bom e ruim

Ah... Não posso deixar de comentar que no Sepaco existe um berçário embora o bebê permaneça com a mãe no quarto (eles têm UTI neo natal, tal e qual o Santa Helena tem). O Berçário é para as primeiras horas da criança e da mãe. A criança começa num berço aquecido, passa para o outro berço que depois vai para o quarto. Ali tinha 3 bebês. Dois estavam bem próximos ao vidro, tinham nascido há poucas horas... Pequeninos e perfeitos. Impressionante pensar que poucas horas antes estavam guardados dentro de uma barriga tal e qual Alice está. Mais impressionante ainda é pensar que Alice, já está ficando assim. Quase um bebê, uma pessoa pequena que vive, tem certidão de nascimento e já dará trabalho.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Como fazer um bebê

Vejam que bela indicação da lelah!

http://www.youtube.com/watch?v=luf6ZepNY6o